Inteligentes, batalhadores, que lutam e produzem.

Que levantam cedo para não perder o ônibus, para não ficar presos no trânsito.

Que, se perderem o horário, vão andando, correndo, pedem carona, arrumam um jeito para sobreviver.

Mas será que sobreviver importa?

A vida é mais que sobreviver, é viver, é movimento, é qualidade, é amor.

Temos que encarar que, embora o mundo possa ser frio, também é calor.

Que mesmo que chova, também há sol. Que seja branco, também é preto, para que possamos aprender e desaprender, a aceitar tudo que nos é imposto, a acreditar que a mudança começa ao aprender a se levantar, a dar um passo de cada vez para que possamos andar, correr...

Mas não se trata de uma maratona, e sim de uma experiência, que no final, olhando para trás, percebemos que foi uma corrida de 100 metros.

E você olha para trás e vê o que fez pelo próximo, o que plantou de bondade, e o que distribuiu, o que contribuiu, o que já fez para ser lembrado, para dar um exemplo de vida, exemplos que inspiram gerações, que deixam um legado.