Fortaleza amplia ações preventivas contra arboviroses com Operação Fronteira em parceria com Caucaia
A iniciativa vai abranger 14.125 imóveis, beneficiando diretamente 38.266 moradores dos dois municípios, por meio de visitas domiciliares, ações educativas e intervenções de controle vetorial

Dando continuidade às ações de enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya (o Aedes aegypti), a Prefeitura de Fortaleza realiza, dos dias 5 a 9 de maio, uma edição da Operação Fronteira. Em parceria com o município de Caucaia, a iniciativa busca fortalecer o combate às arboviroses por meio de ações conjuntas nas áreas limítrofes entre os dois municípios.
A mobilização contará com a participação de cerca de 120 agentes de combate a endemias (ACEs) de Fortaleza e 60 agentes de Caucaia. Em Fortaleza, a operação vai abranger 10.125 imóveis, beneficiando diretamente 25.266 moradores, por meio de visitas domiciliares, ações educativas e intervenções de controle vetorial. Já em Caucaia, serão cerca de 4 mil imóveis, beneficiando cerca de 13 mil pessoas dos bairros Parque Albano, Conjunto São Miguel, Parque Guadalajara e Marechal Rondon.
A Operação será realizada em bairros de fronteira entre as duas cidades, com atividades como eliminação de focos do mosquito, aplicação de larvicidas, ação química espacial e residual, desratização e abordagens educativas orientando a população sobre os cuidados necessários.
– “A Operação Fronteira é uma ação estratégica, principalmente nesse período de chuvas, quando há maior risco de proliferação do mosquito. Nossa meta é intensificar os esforços, em parceria com Caucaia, para reduzir os focos do Aedes e evitar o aumento de casos. Contamos também com a participação ativa da população, que é essencial nesse enfrentamento” – destaca Josete Malheiro, coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza.
Situação epidemiológica
De acordo com o último Boletim Epidemiológico de 2025, Fortaleza já notificou 1.565 casos suspeitos de dengue, dos quais 81 foram confirmados. Também foram registrados 132 casos suspeitos de chikungunya, com 10 confirmações. Não houve casos confirmados de zika neste ano.
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