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Petrópolis,27/07/2024

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Contêiner que pegou fogo no Ninho do Urubu abriga estacionamento hoje em dia

Acidente que matou dez atletas da base do Flamengo, completa cinco anos hoje


Contêiner que pegou fogo no Ninho do Urubu abriga estacionamento hoje em dia Fotos: Marie Hospital/Reprodução/Google Maps
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Após cinco anos de uma das maiores tragédias do futebol brasileiro e mundial, o local que foi alvo do incêndio que matou dez jogadores da base do Flamengo, que possuíam entre 14 e 16 anos, abriga, nos dias de hoje, um estacionamento. O local passou por uma reforma e não guarda nenhum resquício da tragédia. O acidente ocorreu na madrugada do dia 8 de fevereiro de 2019, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, e completa cinco anos nesta quinta-feira (8). 

As obras destinadas à reforma do local, foram iniciadas um mês após o incêndio. Com isso, o local que abrigava o contêiner onde os meninos dormiam, foi transformado em um estacionamento. Era esperado que fosse construído pelo clube uma espécie de memorial às vítimas, porém, o planejamento inicial já previa a transferência da hospedagem da base para a construção do estacionamento. E assim foi feito. 

O Centro de Treinamento (CT), conhecido popularmente como Ninho do Urubu, é utilizado pela equipe de futebol profissional e pelas categorias de base do Flamengo. Na época, os adolescentes dormiam em contêineres e, de acordo com a Prefeitura do Rio, o local não tinha alvará para funcionar como alojamento. 

Segundo peritos designados à investigação do caso, o incêndio teve início através de um possível curto-circuito no ar-condicionado. Ele se alastrou rapidamente, em decorrência do revestimento dos contêineres, que era altamente inflamável. Dos 26 atletas que estavam dormindo no local naquela noite, 16 conseguiram escapar através de uma porta. Os outros dez, não resistiram e morreram no local. 

Entre as vítimas fatais, estão jovens: Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Gedson Santos e Pablo Henrique Matos que tinham 14 anos; Christian Esmério, Jorge Eduardo Santos, Samuel Thomas e Vitor Isaías, com 15; e Rykelmo de Souza, que tinha 16. 


As dez vítimas do incêndio do Ninho do Urubu | Foto: Reprodução

A primeira audiência de instrução e julgamento do processo criminal ocorreu em agosto de 2023, quatro anos após a morte dos adolescentes. Na ocasião, oito réus foram levados a julgamento por incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave. Entre elas, membros da direção do clube e encarregados pelo fornecimento das instalações e manutenção do local.


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