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Petrópolis,12/05/2025

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Hebe Camargo comemoraria 95 anos neste Dia da Mulher

A apresentadora ficou para sempre marcada na TV brasileira, em razão de sua irreverência e personalidade única


Hebe Camargo comemoraria 95 anos neste Dia da Mulher Divulgação/SBT
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Este dia 8 de março, marcado por ser o Dia Internacional da Mulher, também serve como celebração para outro fato. Foi o dia em que nasceu uma das maiores apresentadoras que a televisão brasileira já teve: Hebe Camargo. Ela completaria 95 anos. A ‘Rainha da Televisão Brasileira’ construiu uma fortuna milionária através de sua atuação na TV e é, até os dias atuais, a apresentadora mais premiada de todos os tempos.

Início e carreira

Hebe é natural de Taubaté, em São Paulo, e iniciou sua carreira na Rádio Tupi, aos 15 anos. Na década de 1940, ela iniciou juntamente com sua irmã e duas primas o quarteto ‘Dó-Ré-Mi-Fá’; o grupo durou três anos. Ao gravar um disco em homenagem a Carmen Miranda, ela ficou conhecida como ‘estrelinha do samba’ e posteriormente como ‘a estrela de São Paulo’. 

Posteriormente, foi contratada pela Tupi, e passou a participar do ‘TV na Taba’, apresentando números musicais semanalmente. Em 1955 Hebe iniciou o primeiro programa feminino da TV brasileira, ‘O Mundo é das Mulheres’, dirigido por Walter Forster. 

Em 1957, Hebe, originalmente com os cabelos escuros passou a se apresentar com os cabelos tingidos de louro, os quais tornaram-se uma de suas marcas registradas. Em 1959 decidiu deixar a Tupi e mudar-se para o Rio de Janeiro, onde assinou com a TV Continental e apresentou por três anos o ‘Hebe Comanda o Espetáculo’. Em 1963 deixou a televisão e voltou para São Paulo para focar em sua carreira musical e fazer tratamentos de fertilização.

Em 1966, Hebe retornou à TV, e assinou a RecordTV, estreando em abril seu programa dominical ‘Hebe’, acompanhada do músico Caçulinha e seu regional; o programa a consagrou como entrevistadora e a tornou líder absoluta de audiência da época.

Durante a Jovem Guarda muitas personalidades e novos talentos passaram pelo ‘Sofá da Hebe’, no qual eram entrevistados em um papo descontraído. Logo depois, a apresentadora Cidinha Campos veio ajudá-la nas entrevistas. Hebe também arranjava tempo para o seu programa diário na Rádio Panamericana (Jovem Pan). 


O 'Sofá da Hebe' | Foto:  Wilson Mello/Agência O Globo

Em 1970 estrelou sua única telenovela ‘As Pupilas do Senhor Reitor’, também na RecordTV, interpretando a cantora de cabaré Magali, que chegava no vilarejo causando alvoroço nos homens. Em 1973 decidiu deixar a Record e levar seu programa para a Rede Tupi, porém devido as interferências da direção nas pautas encerrou seu vínculo com o canal em 1975. Hebe passou os quatro anos seguintes longe da carreira, dedicando-se apenas à infância do filho.

Em 1979 a família Saad, proprietários da Band, convenceram Hebe a retomar seu programa de entrevistas, reestreando ele inicialmente aos domingos e, a partir de 1980, nas noites de segunda-feira. 

Ela estreou na RedeTV! em 16 de março de 2011 ocupando o terceiro lugar na audiência na Grande São Paulo. O programa possuía o mesmo formato do seu programa na antiga emissora sendo exibido às terças-feiras. 

Irreverência

Hebe Camargo ganhou popularidade través de seu talento e, principalmente, em razão de sua irreverência na televisão. A apresentadora é lembrada por seus selinhos. A brincadeira começou em 1997, com a cantora Rita Lee. Depois disso, famosos como Silvio Santos, Fabio Jr, Ana Maria Braga e Romário também a beijaram. 


Hebe dá selinho em Silvio Santos e Fabio Jr | Foto: Reprodução

Morte

Em janeiro de 2012, Hebe precisou ser internada no Hospital Israelita Albert Einstein, na cidade de São Paulo, para ser submetida a retirada de um tumor no estômago. Um boletim emitido posteriormente pelo hospital divulgou que Hebe foi submetida a uma laparoscopia diagnóstica, que encontrou nódulos, atestando ser um tipo raro e de difícil tratamento do câncer no peritônio. 

Hebe faleceu em 29 de setembro de 2012, aos 83 anos, vítima de uma parada cardíaca enquanto dormia. Seu corpo foi velado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, e sepultado no Cemitério Gethsêmani Morumbi, na Zona Sul da Capital Paulista.


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