As mulheres brasileiras estão escolhendo ter filhos mais tarde
Ao mesmo tempo em que as mulheres estão preferindo “deixar para depois”, muitas também simplesmente optam por não ter
O número de mães com mais de 40 anos cresceu 17% entre 2018 e 2023. Comparando com 2010, esse crescimento chega a 66%.
Ao mesmo tempo em que as mulheres estão preferindo “deixar para depois”, muitas também simplesmente optam por não ter. O número de nascimentos chegou a 2,5 milhões em 2022, atingindo o menor patamar desde 1977.
Isso é uma queda de 3% comparando com 2021, e essa tendência de queda já acontece há 4 anos.
“O principal fator é objetivo profissional da mulher. Antes de ter filho, ela quer completar sua formação acadêmica, alcançar sua meta profissional e buscar uma estabilidade financeira”, destaca Fernanda Guttilla, especialista em reprodução humana do Hospital Sírio-Libanês.
Com a expectativa de vida das mulheres subindo no mundo todo, no Brasil a média é 79 anos, o mercado global de congelamento de óvulos e bancos de embriões já vale em US$ 4 bilhões e deve crescer 17% ao ano.
Nos EUA, mais da metade das crianças nascidas no ano passado têm mães com 30 anos ou mais. Elas fazem mais exames no pré-natal, o que diminui a taxa de mortalidade dos bebês.
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