Preparador físico da seleção feminina de basquete é demitido após post contra aborto
A entidade tomou a decisão em razão de pedidos das atletas, que ficaram incomodadas
A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) demitiu o preparador físico Diego Falcão, após uma publicação a favor do projeto de lei antiaborto por estupro. A entidade tomou a decisão em razão de pedidos das atletas, que ficaram incomodadas.
Falcão, nas redes sociais, disse que "qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar qualquer violência para conseguir o que deseja". Ele não tinha vínculo empregatício com a CBB, mas sempre era convocado para as competições.
O texto do projeto, de autoria do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que tramita no Congresso, estipula um teto de 22 semanas na realização de qualquer procedimento de aborto em casos de estupro no Brasil. Atualmente, o aborto só é permitido quando a gestação acontecer por conta de um estupro, coloca a vida da mulher em risco e anencefalia fetal. Nestes casos, não há tempo limite para a realização do procedimento.
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