Os entregadores que trabalham por meio de aplicativos como o iFood, estão organizando uma paralisação nacional para os dias 31 de março e 1º de abril. O movimento, chamado "Breque Nacional", busca reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste na remuneração das corridas.

Entre as principais exigências da categoria estão:

Estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega (hoje, o iFood paga R$ 6,50);

Aumento no valor por quilômetro rodado, passando de R$ 1,50 para R$ 2,50;

Limitação do raio de atuação para ciclistas, restringindo entregas a um máximo de três quilômetros;

Pagamento integral por pedido, mesmo quando o entregador recebe múltiplas entregas para a mesma rota.

A mobilização está sendo organizada por meio das redes sociais, com vídeos e postagens que já alcançaram grande engajamento. Segundo representantes do movimento, a adesão promete ser expressiva em diversas cidades do país.

Empresas alegam diálogo contínuo

O iFood, uma das principais empresas do setor, afirma que já realizou reajustes nos últimos anos e que mantém canais abertos para negociação com os entregadores. A plataforma alega que novas restrições no raio de atuação podem reduzir as oportunidades de trabalho, mas que está acompanhando as demandas da categoria.

Paralisação também ocorrerá em Petrópolis

Em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, os entregadores também aderiram ao movimento e pretendem cruzar os braços. A expectativa é que a mobilização na cidade impacte diretamente os serviços de entrega por aplicativo, reforçando a pressão sobre as empresas.

Os entregadores alegam que, apesar das tentativas anteriores de negociação, as condições de trabalho continuam precárias.

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