Turistas avaliam o Rio de Janeiro como mais seguro após o Carnaval 2025, diz estudo da Fecomércio RJ
Mais de 70% dos visitantes estrangeiros e quase 66% dos brasileiros ficaram satisfeitos ou muito satisfeitos com a segurança. Impacto econômico também teve evolução significativa

O Estado do Rio de Janeiro fortaleceu a percepção de segurança para turistas brasileiros e internacionais após a bem-sucedida organização e a atuação das forças de segurança no Carnaval 2025. Um estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) revela que após a edição da folia deste ano, 65,9% dos visitantes brasileiros e 70,6% dos estrangeiros expressaram satisfação ou muita satisfação com a segurança pública no Rio.
Antes da viagem, 32,3% dos brasileiros e 23,3% dos estrangeiros consideravam o Rio pouco seguro. Os dados representam um salto significativo não só para o setor turístico, mas também para a economia e a atração de investimentos em todo o território fluminense.
- Esses dados refletem a nossa percepção e planejamento estratégico para a segurança pública. O Rio de Janeiro tem a vocação de recepcionar nossos visitantes da melhor maneira e esses números demonstram o quanto tem valido a pena receber atrações internacionais, como os shows da cantora Madonna e da Lady Gaga. Esses eventos vão além da movimentação de pessoas em nossas cidades, pois demonstram ao mundo um Rio de Janeiro ainda mais preparado para as demandas globais, o que atrai investimentos e as melhores oportunidades para o Rio - afirmou o governador Cláudio Castro.
Maior permanência gera maior retorno financeiro
Os dados do Instituto também mostram que o Rio de Janeiro experimenta um notável aumento no fluxo turístico nestes períodos, impulsionando um grande impacto econômico em todo o Rio. Somente durante a festa do Carnaval foram gerados R$ 8,8 bilhões para a economia do estado.
Além disso, de acordo com o levantamento, a média de permanência dos turistas brasileiros durante o Carnaval foi de nove dias, com destaque para 11 dias entre os estrangeiros. A estadia em hotéis continua sendo a principal escolha de hospedagem (45,4%), mas o aluguel por plataformas digitais cresceu, chegou a 34,9% por conta do custo-benefício, dizem 53% dos entrevistados.
O Instituto também aponta que o impacto direto do turismo com hospedagem, alimentação, transporte e lazer atingiu R$ 3,4 bilhões, um aumento real de 36% em relação a 2024. Com os efeitos indiretos, a movimentação total somou R$ 8,8 bilhões, um aumento de 39,7%.
A pesquisa, realizada com 1.037 turistas entre 28 de fevereiro e 4 de março, mostrou que 49,6% dos visitantes eram brasileiros, principalmente de São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Os estrangeiros representaram 50,4%, com destaque para Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França.
Quanto ao interesse por destinos do interior do Rio, 28,4% manifestaram a intenção de conhecer as cidades de Arraial do Cabo (41,2%) e Búzios (36,7%), os destinos mais citados.
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