A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, no fim de semana, três aeronaves civis que violaram áreas de exclusão aérea determinadas por conta da Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro. Importante frisar que as ações da FAB não envolveram o uso de mísseis ou qualquer medida de combate: tratou-se apenas de procedimentos de segurança para readequação das rotas de voo.

Os episódios ocorreram entre sábado (5) e domingo (6), período em que o espaço aéreo da capital fluminense passou a operar sob regras especiais de controle, em função da presença de líderes estrangeiros dos países que compõem o Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

De acordo com a FAB, dois aviões civis invadiram áreas restritas no sábado e foram prontamente acompanhados por caças militares. As aeronaves foram orientadas e escoltadas até corrigirem seus trajetos, sem maiores complicações. No domingo, um helicóptero que fazia um voo irregular também foi interceptado e conduzido até um ponto seguro de pouso, onde permaneceu isolado.

Essas ações fazem parte do protocolo padrão de defesa aérea para eventos internacionais de alto nível, com o objetivo de garantir a segurança das delegações participantes e prevenir qualquer situação de risco. A Cúpula do Brics, que se encerra nesta segunda-feira (7), é considerada estratégica para o Brasil no atual cenário global, marcado por disputas geopolíticas e tentativas do bloco de ampliar sua relevância no mundo multipolar.

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