Delegacia recebia “mesada” para evitar investigação da morte de Marielle
De acordo com as investigações, a obstrução visava proteger os contraventores e seus crimes
Em um relatório da Polícia Federal (PF) da investigação sobre o assassinato de Marielle Franco, é citado um documento que afirmava que delegacia onde Rivaldo Barbosa atuava, recebia “mesada” de R$ 300 mil para evitar a apuração do caso. De acordo com as investigações, a obstrução visava proteger os contraventores e seus crimes.
No último domingo (24), a PF deflagrou uma operação que prendeu três acusados de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco. Na ocasião, Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram detidos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, manter a prisão dos três que são acusados de planejar o crime. Os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux seguiram o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo.
A ordem de prisão foi analisada de modo virtual, em sessão de julgamentos de 24h que começou nos primeiros momentos desta segunda-feira (25).
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