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Petrópolis,30/04/2025

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Dia do Trabalho reforça valor das competências humanas em tempos de tecnologia e mudança

Liderança empática, resiliência e comunicação clara são cada vez mais valorizadas pelos empregadores, que buscam profissionais completos e preparados para o cenário de constantes transformações


Dia do Trabalho reforça valor das competências humanas em tempos de tecnologia e mudança Foto: Reprodução
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Em um mundo em constante evolução, o sucesso de um profissional não depende apenas do conhecimento técnico (hard skills), mas também de habilidades interpessoais e emocionais (soft skills). O mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais dinâmico, exigindo dos profissionais uma combinação equilibrada entre conhecimento técnico e competências comportamentais. As soft skills - habilidades comportamentais e emocionais — passaram a ser um diferencial estratégico no processo de contratação e gestão de equipes. Segundo Ana Cristina Fabbri, psicóloga e docente da Estácio, “muitas empresas priorizam candidatos que demonstram habilidades de relacionamento e resiliência, pois essas características impactam diretamente a produtividade e o clima organizacional”.

A tendência de valorização dessas competências comportamentais ganhou força, principalmente, após a pandemia, quando as lideranças perceberam o impacto da inteligência emocional, da escuta ativa e da flexibilidade nos resultados das equipes. 

As hard skills são as competências técnicas adquiridas por meio de estudos, formação acadêmica e experiência prática. Elas incluem conhecimentos em tecnologia, línguas estrangeiras, análise de dados, operação de máquinas e outros aspectos técnicos essenciais para cada área profissional. Essas habilidades são essenciais para executar tarefas específicas e se destacar tecnicamente na profissão.

Já as soft skills são habilidades subjetivas, ligadas à maneira como nos relacionamos e lidamos com desafios. Comunicação eficaz, liderança, empatia, trabalho em equipe, capacidade de resolução de problemas e inteligência emocional são exemplos de competências cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. Em um ambiente corporativo, é fundamental saber lidar com conflitos, adaptar-se a mudanças e colaborar com outras pessoas para atingir objetivos comuns. 

“O equilíbrio entre hard skills e soft skills é essencial para um profissional completo. De nada adianta um programador altamente qualificado tecnicamente se ele não consegue trabalhar bem em equipe ou comunicar suas ideias de forma clara. Da mesma forma, um profissional com excelente relacionamento interpessoal precisa de conhecimento técnico para desempenhar suas funções com eficiência. Cada vez mais, recrutadores procuram pessoas que sabem unir essas duas esferas para oferecer um desempenho mais completo e versátil.”, comentou Fabbri.

Outro aspecto importante destacado pela especialista é que as soft skills podem ser desenvolvidas ao longo do tempo, assim como as hard skills. “Existem cursos, treinamentos e dinâmicas que ajudam os profissionais a melhorarem sua capacidade de comunicação, liderança e gestão de tempo. Da mesma forma, nunca é tarde para aprender uma nova tecnologia, fazer uma pós-graduação ou se especializar em determinada área. O aprendizado contínuo é um dos pilares do crescimento profissional e da adaptação às transformações do mercado”, disse Ana Cristina.

Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade

Esse novo perfil de profissional ganha ainda mais relevância diante do conceito de mundo VUCA — sigla em inglês para Volatilidade (Volatility), Incerteza (Uncertainty), Complexidade (Complexity) e Ambiguidade (Ambiguity). Esse conceito surgiu no contexto militar nos anos 1990, mas hoje é amplamente utilizado no mundo corporativo para descrever o ambiente de negócios atual. Esse cenário impõe uma nova lógica ao mercado de trabalho, onde decisões precisam ser tomadas com rapidez, as mudanças são constantes e as respostas exigem mais do que conhecimento técnico: demandam flexibilidade, inteligência emocional e pensamento crítico.

● Volatilidade: exige profissionais capazes de responder com agilidade a mudanças inesperadas;

 ● Incerteza: requer preparo emocional para lidar com o imprevisível e tomar decisões com base em dados limitados;

 ● Complexidade: pede raciocínio analítico e habilidade para lidar com múltiplas variáveis simultaneamente;

 ● Ambiguidade: demanda criatividade, comunicação clara e capacidade de trabalhar com informações pouco definidas.

Nesse contexto, habilidades como empatia, escuta ativa, resiliência e colaboração se tornam ativos valiosos para enfrentar desafios que vão além das tarefas técnicas do dia a dia. “Quem compreende o mundo VUCA e investe no seu desenvolvimento está mais preparado para lidar com os desafios e oportunidades que surgem constantemente no mercado de trabalho”, afirma Ana Cristina.

O impacto da tecnologia no mercado de trabalho também reforça a importância de um equilíbrio entre essas habilidades. Com o avanço da automação e da inteligência artificial, muitas funções técnicas estão sendo substituídas por máquinas, enquanto a demanda por habilidades interpessoais e criativas cresce. Profissionais que sabem resolver problemas de forma inovadora, trabalhar em equipe e se comunicar de maneira clara têm mais chances de se destacar nesse novo cenário.

Além disso, é fundamental que as organizações incentivem o desenvolvimento dessas competências em seus colaboradores. “Empresas que investem em treinamentos, mentorias e programas de desenvolvimento pessoal tendem a ter equipes mais produtivas e engajadas. Ambientes de trabalho que promovem a colaboração e a inovação contribuem para um crescimento profissional mais sustentável”, apontou Fabbri.

“O aprendizado nunca termina, e investir no seu crescimento pessoal e profissional é o caminho para um futuro mais promissor e satisfatório. O mundo do trabalho está mudando rapidamente e aqueles que conseguem unir conhecimento e habilidades interpessoais estão um passo à frente. Afinal, o futuro pertence aos profissionais que sabem equilibrar técnica e humanidade para construir um ambiente mais colaborativo, inovador e produtivo.”, concluiu a psicóloga.

Programa Socioemocional Estácio prepara alunos para os desafios do mercado

Como resposta às novas exigências do mercado de trabalho, a Estácio lançou o Programa de Formação Socioemocional para desenvolver, desde a graduação, competências como empatia, resiliência, comunicação e liderança. A iniciativa oferece uma jornada estruturada dentro do ambiente virtual de aprendizagem, acessível a todos os estudantes da instituição.

Criado em parceria com a EnsineMe, o programa surgiu após um mapeamento das habilidades mais valorizadas em cada área. Ao integrar essas competências à formação acadêmica, a Estácio prepara seus alunos para se destacarem em um mercado cada vez mais automatizado, mas que segue exigindo aquilo que só os humanos podem oferecer: sensibilidade, criatividade e inteligência emocional.


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