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Petrópolis,10/05/2025

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Governo do Estado e Prefeitura de Duque de Caxias firmam parceria para fortalecimento do Eco Polo Gramacho

Governo do Estado e Prefeitura de Duque de Caxias firmam parceria para fortalecimento do Eco Polo Gramacho Projeto prevê ampliação das atividades e implantação de uma unidade de triagem mecanizada, com objetivo de modernizar o processo de coleta e separa


Governo do Estado e Prefeitura de Duque de Caxias firmam parceria para fortalecimento do Eco Polo Gramacho Foto: Divulgação/ Governo do Estado do Rio de Janeiro
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O Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias assinaram, nesta quinta-feira (08/05), um acordo de cooperação técnica com foco em investimentos em obras de infraestrutura e no fortalecimento do polo de catadores de materiais recicláveis de Jardim Gramacho. O projeto Eco Polo Gramacho, que será realizado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas-RJ), com o município, prevê a ampliação das atividades e a implantação de uma unidade de triagem mecanizada, com o objetivo de modernizar o processo de coleta e a separação de resíduos.

A iniciativa recebe investimento de cerca de R$ 22 milhões, viabilizados por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em uma parceria entre os governos Federal e Estadual. A previsão é que todas as obras sejam concluídas ainda esse ano.

-Estamos investindo em um modelo de desenvolvimento que une sustentabilidade, inclusão social e geração de renda. O fortalecimento do Eco Polo Gramacho demonstra o nosso compromisso com os catadores, com o meio ambiente e com o futuro do nosso estado. A parceria com Duque de Caxias mostra que, quando os entes públicos atuam juntos, é possível transformar realidades com dignidade e respeito - declarou o governador Cláudio Castro.

A parceria busca desenvolver ações integradas que garantam o fornecimento contínuo de materiais para as organizações de catadores, além de ampliar os índices de coleta seletiva em Duque de Caxias. A proposta também reforça o compromisso com a sustentabilidade ambiental e a inclusão social por meio da valorização do trabalho dos catadores. Além disso, tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva e modernizar o polo de catadores.

O secretário de Estado do Ambiente, Bernardo Rossi, explica que os R$ 22 milhões serão utilizados para a compra de equipamentos, incluindo itens de proteção individual e maquinários, obras e a capacitação e promoção do bem-estar e da saúde dos catadores. O titular da pasta destaca a importância das parcerias para o sucesso do projeto, que vai trazer melhor qualidade de trabalho para os profissionais e mais eficiência no processo.

-Hoje é um dia muito importante. Sem o apoio da prefeitura de Caxias e a confiança dos catadores, não seria possível conquistarmos esses avanços. O fortalecimento do Eco Polo Gramacho é essencial para transformar a realidade dessas pessoas e consolidar políticas públicas que integrem desenvolvimento, preservação ambiental e justiça social- afirma.

Parceria estabelece responsabilidades entre Estado e Município

O Eco Polo ocupa uma área de 2 mil m². Dentro desse acordo, a Seas-RJ será responsável por prestar apoio técnico e cuidar de todo o processo para a implantação da unidade de triagem mecanizada, como licitações, acompanhamento técnico e prestação de contas. Já a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias ficará com a responsabilidade de divulgar institucionalmente o projeto, contratar as cooperativas e fazer a gestão de rejeitos.

Presidente da Associação dos Catadores de Jardim Gramacho e do Movimento Nacional, Tião Santos destaca a necessidade de um planejamento cuidadoso no fechamento dos lixões, com dignidade e sustentabilidade, além da inclusão dos catadores por meio de apoio às cooperativas buscando o fortalecimento do setor de reciclagem no Rio.

-A cadeia da reciclagem gera cerca de 3 milhões de empregos. Mas, infelizmente, é uma cadeia que nasceu da pobreza e da exclusão social e econômica. Mas ela precisa ser dessa forma? Não. O Eco Polo Gramacho tem que ser uma referência para o Estado do Rio e para o país como mecanismo de inclusão social e como reparo pelo fechamento de lixões de forma não humanizada. É preciso pensar nas pessoas impactadas- diz Santos.


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