Bienal do Livro Rio terá uma "Biblioteca Fantástica" com atividades lúdicas e imersivas
Com 500m², espaço infantil irá explorar o livro de forma criativa, com outras formas, tecnologias e arquiteturas; a curadoria é do LERConecta

Imagine uma biblioteca bem diferente. Um lugar sem paredes, onde tudo está conectado: livros, crianças, personagens, histórias. Analógico e digital. Realidade e fantasia. Na “Biblioteca Fantástica”, o novo espaço dedicado ao público infantil na Bienal do Livro Rio 2025, todos são convidados para olhar as histórias a partir de uma nova perspectiva: livros viram túneis, personagens interagem, páginas voam, se tornam labirintos, e a leitura passa a ser uma aventura física.
Na edição especial, em que o Rio de Janeiro assume o título de “Capital Mundial do Livro”, o espaço será um refúgio para a imaginação dos pequenos leitores, suas famílias, amigos e professores, fazendo um convite para a conexão com essa rede social real. Haverá também uma mistura entre tecnologia e afeto em torno das narrativas, incentivando a fantasia, a criatividade e uma experiência leitora única. A realização é da GL events Exhibitions em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) - os ingressos já estão à venda.
Essa grande brincadeira tem curadoria da agência de conhecimento LERConecta, formada por Rona Hanning, professora e mestre em Educação, formação de professores e Literatura Infantil, pela pedagoga e jornalista Carolina Sanches e por Martha Ribas, formada em comunicação social e produção editorial, com ampla experiência no mercado editorial. As curadoras usam os cenários, as proporções e as dimensões para reforçar a potência dos livros e o que é possível se criar a partir deles, de um jeito contemporâneo, curioso e transformador.
“Leitura é uma questão de perspectiva. A ‘Biblioteca Fantástica’ nasce para romper com a lembrança convencional que a nossa cultura tem desse espaço, com a percepção de que o livro promove uma experiência introspectiva e que se encerra dentro daquela caixinha pequena quando a gente fecha a última página. Pelo contrário, a nossa biblioteca é fantástica e é diferente disso tudo porque traz um espaço aberto para mostrar como o livro é grande, como ele atravessa gerações e abraça as relações sociais na contemporaneidade. É fundamental que as novas gerações se sintam instigadas. Queremos que as crianças não apenas leiam livros, mas habitem suas narrativas", explica Rona Hanning. “As pessoas poderão atravessar as experiências da nossa biblioteca e essas experiências certamente vão atravessar as pessoas”, diz ela.
No espaço infantil, os livros se conectam. Da torre de livros personagens ganham vida; Livros Interativos, com obras em grande escala, transformam a relação de livros e leitores; na Cabine do Autor, que proporciona encontros entre escritores, ilustradores e leitores; e O Gigante Leitor/Leitora, uma escultura onde cada um se torna protagonista do espaço.
A ideia é que a “Biblioteca Fantástica” da Bienal seja um ambiente de encontros para todas as gerações leitoras, enfatizando a importância do livro para a vida das pessoas e para a Bienal.
“Na Bienal do Livro Rio, acreditamos no incentivo à leitura desde a infância. Nosso espaço infantil foi pensado para ser um território mágico, onde os livros deixam de ser objetos estáticos e viram portas para mundos imaginários. Quando apresentamos a literatura de forma lúdica e interativa às crianças, estamos formando leitores mostrando que ler pode ser a mais divertida das aventuras”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions e responsável pela Bienal do Livro Rio.
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