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Petrópolis,12/06/2025

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Polícia Civil prende maiores traficantes de primatas do Rio de Janeiro

A investigação começou em fevereiro deste ano, após o furto de animais silvestres no Jardim Botânico


Polícia Civil prende maiores traficantes de primatas do Rio de Janeiro Foto: Divulgação/PCERJ
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Policiais civis da 15ª DP (Gávea) prenderam, nesta quarta-feira (11), um casal apontado como os maiores caçadores e traficantes de primatas silvestres em atuação na cidade do Rio de Janeiro. A dupla foi detida enquanto se deslocava para o Jardim Botânico, na Zona Sul, onde pretendia capturar novos animais. Segundo os agentes, os suspeitos vendiam filhotes de macaco-prego pela internet e também ofereciam serviços clandestinos de “legalização” desses animais — prática ilegal no Brasil.

A investigação começou em fevereiro deste ano, após o furto de animais silvestres no Jardim Botânico. Na ocasião, o casal arrancou um filhote de macaco-prego das costas da mãe. Imagens das câmeras de segurança flagraram a primata correndo pela via na tentativa de resgatar a cria. A partir desse episódio, os agentes iniciaram diligências inéditas que resultaram no resgate do filhote, encontrado nas proximidades da comunidade dos Prazeres.

As apurações revelaram que o casal atuava com o aval de uma facção criminosa e movimentava um esquema ilegal de comércio de macacos-pregos, além de oferecer a falsa legalização dos animais. Após monitoramento contínuo e cruzamento de dados, a Polícia Civil conseguiu localizar os suspeitos, que estavam escondidos em comunidades da Zona Sul.

Nesta quarta-feira, com base em informações de inteligência, os agentes souberam que a dupla estava novamente a caminho do Jardim Botânico. Com o apoio da equipe do programa Segurança Presente, os criminosos foram interceptados antes de cometerem um novo crime. Com eles, foram apreendidos pães, bananas, biscoitos, sedativos e uma rede, utilizados para atrair, dopar e capturar os animais.

Ambos tiveram mandados de prisão preventiva cumpridos pelos crimes de associação criminosa e caça ilegal de animal silvestre. A operação contou com o apoio e troca de informações com a Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Federal.

De acordo com a 15ª DP, o casal possui mais de 20 anotações criminais por furto, receptação qualificada, crimes contra a fauna, associação criminosa e falsidade ideológica.

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