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Petrópolis,17/05/2024

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O trágico dia que marcou a Fórmula 1: a morte de Roland Ratzenberger

O piloto austríaco perdeu a vida em acidente durante classificação para o GP de San Marino, em Ímola


O trágico dia que marcou a Fórmula 1: a morte de Roland Ratzenberger Imagem: Divulgação/Fórmula 1
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O dia 30 de abril de 1994 entrou para a história como um dos mais sombrios da Fórmula 1, marcado pela trágica morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger. Aos 33 anos, Ratzenberger não resistiu aos ferimentos sofridos em um grave acidente durante a classificação para o GP de San Marino, realizado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, Itália. O acidente ocorreu um dia antes da fatalidade envolvendo o ídolo brasileiro Ayrton Senna, tornando-se parte de um fim de semana macabro para o automobilismo.

Diferentemente de Senna, Ratzenberger teve uma trajetória tardia até chegar à Fórmula 1. O piloto austríaco passou por categorias como o Mundial de SportsCar, F3000 Japonesa e F3000 Britânica antes de conseguir uma vaga na principal categoria do automobilismo mundial. Sua oportunidade surgiu com a equipe Simtek, que estreava na Fórmula 1 em 1994.

A Simtek, fundada pelo empresário Nick Worth, contava com Jack Brabham como um dos principais acionistas e tinha como objetivo disputar o campeonato de forma competitiva. No entanto, o carro S941 da equipe apresentava deficiências em relação aos concorrentes, como o câmbio manual e o motor menos potente. Essas dificuldades ficaram evidentes desde o início da temporada, com Ratzenberger falhando em se classificar para o GP do Brasil.

No GP do Pacífico, em Aida, Ratzenberger conquistou sua primeira classificação, mas o desempenho do carro era inferior ao dos demais competidores. O austríaco completou a corrida, mas muito atrás do líder, Michael Schumacher. Para o GP de San Marino, a batalha de Ratzenberger era contra a equipe Pacific por uma vaga entre os 26 carros que iriam alinhar no grid.

Durante os treinos livres em Ímola, Ratzenberger mostrou dificuldades para obter um bom desempenho, ficando nas últimas posições. Em sua última tentativa de melhorar seu tempo de classificação, o piloto austríaco perdeu o controle de seu carro na curva Villeneuve, atingindo o muro a uma velocidade estimada de 314 km/h. O impacto foi tão violento que a asa traseira do carro se soltou, causando lesões fatais em Ratzenberger.

O piloto foi rapidamente socorrido, mas não resistiu aos ferimentos, sendo declarado morto pouco tempo depois no Hospital Maggiore. A morte de Ratzenberger abalou a comunidade automobilística e foi um prelúdio para a tragédia que viria no dia seguinte, com a morte de Ayrton Senna durante a corrida.

Enquanto Senna recebeu homenagens em todo o mundo, o velório de Ratzenberger foi mais discreto, com a presença de cerca de 250 pessoas, incluindo ex-companheiros de equipe. O presidente da FIA na época, Max Mosley, compareceu ao funeral, destacando a importância de homenagear o piloto austríaco que, segundo ele, havia sido esquecido diante da comoção gerada pela morte de Senna.

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