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Petrópolis,12/07/2025

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Gripe Aviária: Infectologista alerta sobre vigilância em áreas urbanas

São Paulo teve casos confirmados no Parque Ibirapuera, na Zona Sul da cidade


Gripe Aviária: Infectologista alerta sobre vigilância em áreas urbanas Foto: Divulgação SAA

No último final de semana, o Governo de São Paulo confirmou novos casos de gripe aviária, em três aves silvestres no Parque Ibirapuera, na Zona Sul da cidade de São Paulo. De acordo com o portal G1, a gestão estadual afirma que não registrou nenhum caso da doença em humanos. 

"Não há motivo para alarme imediato, a gripe aviária não se transmite de forma eficiente entre humanos e os casos em aves, por si só, não representam risco direto à população geral. No entanto, subestimar a presença do vírus seria um erro. Precisamos acompanhar com atenção, testar sempre que houver suspeita e reforçar barreiras de contato.", explicou o médico infectologista Dr. Klinger Soares Faíco Filho. 

Segundo a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), os casos foram encontrados em três aves silvestres, uma espécie de marreco. A gestão do governador Tarcísio de Freitas afirmou que as aves não residem no parque, por isso não existe a necessidade de fechamento do local. 

"Esse episódio reforça a importância da vigilância ativa em ambientes urbanos e periurbanos. A gripe aviária não é apenas um problema de granjas ou de zonas rurais. O vírus circula entre aves migratórias e silvestres, e sua detecção precoce é o que impede que se estabeleçam cadeias de transmissão com impacto mais amplo.", comenta o médico infectologista.

O médico infectologista Dr. Klinger Soares Faíco Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), alerta também para os riscos associados à gripe aviária: 

"A detecção do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no ambiente urbano de São Paulo é epidemiologicamente significativa. Embora a transmissão para humanos ainda seja rara e dependa de exposições muito específicas, esse tipo de evento exige uma resposta coordenada entre vigilância ambiental, saúde humana e saúde animal.", finalizou o infectologista.


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