O Pará é hoje o estado com maior número de operações de microcrédito rural da Região Norte, com 47% dos contratos firmados desde o lançamento do projeto-piloto do Programa de Microcrédito Produtivo Orientado – Pronaf B, em dezembro de 2024. Para marcar esse avanço e traçar os próximos passos da expansão do crédito no campo, a Caixa Econômica Federal promove na segunda-feira (19), um encontro na sua Superintendência em Belém, que marca o lançamento do programa de microcrédito da Caixa, Conquista+.

O evento terá um dos pontos altos a palestra de José Roberto, diretor de Microfinanças da Cactvs, instituição financeira especializada em microcrédito, credenciada pela Caixa para operacionalizar o programa. Ele irá apresentar os resultados já alcançados no Pará, os impactos positivos do microcrédito nas regiões atendidas, e as condições de acesso ao Pronaf B para agricultores familiares, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e comunidades tradicionais.

Desde o lançamento do programa na Região Norte, já foram contratadas 4.075 operações, totalizando R$ 50 milhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). O Pará lidera com folga, seguido por Amazonas (23%), Acre (18%), Amapá (8%), Roraima (2,4%) e Tocantins (2%). As mulheres já representam 42% dos contratos, um dado que evidencia a importância social do microcrédito na promoção da inclusão e da autonomia feminina no campo.

“O protagonismo do Pará nos resultados do Pronaf B é reflexo da força da agricultura familiar, no Estado, principalmente os pescadores artesanais. Agora, nosso desafio é ampliar ainda mais esse alcance com apoio técnico, crédito acessível e estratégia territorial”, afirma José Roberto.

O evento reunirá cerca de 70 dirigentes de associações de pescadores e aquicultores, representantes da EMATER, lideranças de sindicatos rurais e autoridades locais.

Além da apresentação institucional, o encontro tem como segundo objetivo construir uma agenda de atuação para levar o microcrédito a todas as regiões representadas, consolidando o papel do programa como ferramenta de desenvolvimento regional, combate à pobreza rural e estímulo à permanência produtiva no campo e na pesca.

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