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Petrópolis,12/06/2025

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HIV: Cientistas avançam em possível cura para a doença

O HIV é conhecido por se alojar em células do sistema imune e permanecer inativo, o que dificulta sua detecção e eliminação


HIV: Cientistas avançam em possível cura para a doença Foto: Reprodução/Istock
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Pesquisadores do Instituto Peter Doherty, na Austrália, deram um passo promissor na busca pela cura do HIV. Em um estudo divulgado pela renomada revista Nature Communications, a equipe revelou ter conseguido “despertar” o vírus que costuma permanecer escondido no organismo, escapando da ação dos medicamentos e do sistema imunológico.

O HIV é conhecido por se alojar em células do sistema imune e permanecer inativo, o que dificulta sua detecção e eliminação. Essa característica é um dos principais obstáculos no caminho para a cura. No entanto, os cientistas australianos encontraram uma maneira inovadora de reverter esse cenário.

A chave para o avanço está no uso de nanopartículas lipídicas (LNPs), que funcionam como veículos capazes de levar instruções genéticas — via mRNA — diretamente às células infectadas. Essas nanopartículas, mais eficientes do que qualquer outra tecnologia anterior, permitiram que o mRNA fosse absorvido por células brancas, desencadeando um processo que fez o vírus oculto se manifestar.

“A resposta foi surpreendente, todos ficamos incrédulos. Era como se estivéssemos presenciando algo que só existia na teoria até então”, relatou a pesquisadora Paula Cevaal, uma das autoras do estudo no texto da pesquisa. O experimento foi realizado com células humanas cedidas por pessoas que convivem com o HIV.

Com o vírus exposto, abre-se a possibilidade de ele ser eliminado — algo que os antirretrovirais tradicionais não conseguem fazer sozinhos. Os resultados reforçam a confiança de que, no futuro, será possível erradicar completamente o HIV do corpo humano.

“Dentro da pesquisa pela cura, nunca vimos nada com tamanha eficácia. É um momento verdadeiramente animador”, acrescentou Paula.

A descoberta ainda está em fase inicial, mas já representa um avanço sem precedentes no combate ao vírus que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.



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