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Anderson Leonardo, vocalista do Grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos. O cantor estava tratando um câncer inguinal, um tipo de tumor que atinge a região da virilha. 

De acordo com o Dr. Bernardino Ferreira, oncologista clínico e referência na cidade de Petrópolis, o câncer na região inguinal pode estar relacionado a linfonodos, que são gânglios que estão distribuídos pelo corpo. Segundo Bernardino, os linfonodos também podem ser metástases de cânceres iniciados em outros órgãos. No caso da região inguinal, os mais comuns são de origem da pelve, como ânus, canal anal e reto, e nos homens, pode ser o câncer de pênis e testículo. 

“O câncer da região inguinal deve estar relacionado a linfonodos, que são gânglios que temos distribuídos por todo o organismo, que quando aumentam, são popularmente chamados de ínguas, por isso acho que pode ter sido um linfoma”, explicou o oncologista. 

Outras causas como metástases do câncer na bexiga e próstata são menos frequentes, além de algum tumor de pele no membro inferior correspondente, como melanoma e outros. 

Os sintomas geralmente são nódulos, que vão crescendo e podem ser duros e dolorosos, do decorrer do tempo. Ainda de acordo com o médico, existe a possibilidade de romperem e atingirem a pele, causando feridas. 

Prevenção

De acordo com Dr. Bernardino, se não se sabe a origem do tumor, não é possível se prevenir, mas de um modo geral, a prevenção do câncer é ter uma série de práticas saudáveis, como:

• Praticar exercícios regularmente;
• Manter pesos saudáveis;
• Alimentar-se de frutas, verdura e folhas verdes;
• Evitar embutidos, álcool e principalmente não fumar;
• Usar preservativos;
• Ir ao médico regularmente conforme a idade. 

Tratamento 

O câncer, conforme o local, o tipo, sua disseminação, pode ser tratado com cirurgias cada vez mais avançadas e melhores, junto da radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, informou o oncologista. 

“A base é retirar toda a doença e seus possíveis locais de disseminação, eliminar as células malignas que estão em multiplicação e ajudar nosso sistema imunológico a reagir contra o tumor, controlando-o e eliminando-o”, conclui o médico.

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