Maio Amarelo: simulado de acidente chama atenção para violência no trânsito
A ação contou com atores e equipes de trânsito, saúde e do Corpo de Bombeiros.

A campanha do Maio Amarelo contou na manhã desta terça-feira (20), com uma simulação de um acidente. Equipes da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes - CPTrans, da Guarda Civil Municipal - GCM, da Secretaria de Saúde, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU e do 25º Batalhão do Corpo de Bombeiros participaram da ação na Rua do Imperador, no centro da cidade. O objetivo foi chamar a atenção para o trabalho diário de resgate das vítimas de acidentes.
“Muitas pessoas pararam para ver o trabalho de resgate e de socorro das vítimas. Algumas inclusive achando que se tratava de uma situação real. Felizmente, hoje, foi só uma simulação. É necessário que haja mais consciência de cada um de nós no trânsito, para que cenas como esta sejam cada vez menos comum”, destacou o prefeito Hingo Hammes, que acompanhou a ação.
Agentes da CPTrans e da GCM sinalizaram a Rua do Imperador e orientaram os motoristas. Dois carros e uma moto simularam a batida próximo ao Obelisco.
Na simulação, atores interpretaram as vítimas. Foi um dos atores quem acionou o Corpo de Bombeiros, às 10h05. Às 10h08 quatro veículos de resgate deixaram a unidade que fica na avenida Barão do Rio Branco e, em quatro minutos, chegaram ao local do acidente. Equipes do Samu também prestaram os primeiros socorros às “vítimas” menos graves. Já os militares do Corpo de Bombeiros simularam ainda a retirada de uma vítima presa às ferragens de um dos veículos atingidos no acidente falso.
“Esse trabalho é crucial para garantir a integridade das vítimas. A velocidade em deslocar a equipe até o local do acidente e também, no caso específico de Petrópolis, o trabalho de integração junto ao Samu, que ajuda a dar uma cobertura maior ao atendimento aos acidentados”, explicou o major do Corpo de Bombeiros, Diogo Amoreira. “Normalmente, nestas situações, o Samu dá apoio ao Corpo de Bombeiros. Trabalhando juntos, a gente consegue prestar um atendimento mais eficiente às vítimas”, destacou Franciele Tissi, coordenadora de enfermagem do Samu.
Para a coordenadora das áreas técnicas da Secretaria de Saúde, Maria Eduarda Possato, é um mês importante para a conscientização sobre as vítimas da violência no trânsito e o impacto que os acidentes trazem para o sistema de saúde pública. “É cada vez mais importante destacar as consequências da violência no trânsito, conscientizar a nossa população. Esse cenário hoje, de simulação, serviu para chamar a atenção, para alarmar a nossa população para situações reais que a gente enfrenta todos os dias e que impactam no sistema de saúde, ocupando leitos e gerando grandes custos para o sistema, que poderiam ser evitados com mais prudência, com prevenção”, destaca.
Durante toda a ação, agentes da CPTrans e da GCM cumpriram outro papel importante, o de isolar a área para o atendimento às vítimas da simulação e desviar o trânsito para minimizar o impacto para a mobilidade urbana. “Infelizmente, o número de acidentes de trânsito na cidade é preocupante. Em especial, os que envolvem motocicletas. Um cenário de quase quatro acidentes por dia. A gente precisa que as pessoas desacelerem, preservem a vida. A ação de hoje serve para isso, para chamar a atenção para esse cenário e para esses números alarmantes da violência no trânsito”, pontuou o presidente da CPTrans, Luciano Moreira.
Foto: Divulgação/ PMP
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