Luz, câmera, ação: drogas não! Com esse lema, cerca de 800 alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de 19 escolas municipais e de um colégio da rede particular de ensino receberam, no último sábado, 12 de julho, o certificado de formação do Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas. Realizada pelo 30º Batalhão de Polícia Militar, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a cerimônia de formatura reuniu instrutores, estudantes, pais e professores em espaço cedido pela Igreja Novos Começos, no centro da cidade.

Implantado em agosto de 1992 e prestes a completar 33 anos de existência, o programa é um esforço cooperativo entre a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, a escola e a família que oferece atividades educacionais em sala de aula, a fim de prevenir o uso de drogas e a violência entre crianças e adolescentes.

“As crianças são o nosso futuro, daí a importância desse trabalho de conscientização e de alerta contra as drogas. Esse é o objetivo do Proerd: a proteção das nossas crianças, para que elas possam crescer e tomar decisões mais acertadas na vida”, pontuou o Coronel José Roberto Ferreira, comandante do 30º BPM.

A secretária municipal de Educação destacou que a aproximação da Polícia Militar com a comunidade escolar é fundamental. “A PM é um dos braços da Educação, para que possamos garantir que as nossas crianças se afastem dos perigos das drogas e da violência”, ressaltou Carla Rabello, acompanhada da equipe pedagógica.

A Vereadora Professora Amanda também marcou presença na formatura.

Receberam o certificado do Proerd alunos das escolas municipais Albino Teixeira da Rocha, Alice Suassuna, Amélia dos Santos Ramos, Anna Barbosa Moreira, Antonio Custódio, Antonio Santiago, Chiquinha Rolla, Estolino Peixoto da Rocha, Heleno de Barros Nunes, José Gonçalves da Silva, Lar de Isabel, Maçom Lino Oroña Lema, Maria Mendes, Monsenhor Mário do Carmo Bennassi, Nadir Veiga Castanheira, Pastor Assis Cabral, Professora Acliméa de Oliveira Nascimento, Professor Paes de Barros e Vera Maria Vianna Pedrosa e do Centro Pedagógico Rocha Falcão, da rede particular de ensino.

O programa: As aulas do Proerd ajudam a conscientizar os alunos sobre as consequências legais, físicas e sociais do uso de drogas e preparam as crianças para resistir à pressões dos grupos que incentivam o consumo dessas substâncias. Também são transmitidas orientações sobre a segurança pessoal dos estudantes quando estiverem em casa, na escola ou na rua.

As orientações são ensinadas por seis policiais militares: os Sargentos Amaral, Horsth, Tiago, Flávio e Nathália e o Cabo L. Cézar. No 1º semestre de 2025, eles atenderam 33 escolas nos municípios de Teresópolis, Carmo, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro, com cerca de 2 mil alunos participando das lições.  

Lição aprendida: Os estudantes aprovaram as lições recebidas. “Aprendemos a evitar drogas como maconha e crack e sobre o cyberbullying”, falou Lucas de Souza Teles Mendes, da Escola Municipal Vera Pedrosa. “E também sobre cigarro e bebida alcoólica”, disse Alejandra Teles de Oliveira, da Escola Municipal Chiquinha Rolla. As alunas Raianny Hismert e Sophia Apolinário, da Escola Municipal Antonio Santiago, fizeram questão de contar os ensinamentos recebidos. “A gente aprendeu que as drogas alteram o funcionamento do corpo e da mente”, resumiu Raianny. “E a manter distância de quem usa drogas”, acrescentou Sophia.

Alunos da Escola Municipal Monsenhor Mário do Carmo Bennassi, Carlos Eduardo da Silva e Wewerton Figueiredo também aproveitaram as orientações. “Também aprendemos sobre bullying em geral”, comentou Carlos Eduardo. “E a evitar a violência”, completou Wewerton.

Parceria aprovada: Professora na Escola Municipal Monsenhor Mário do Carmo Bennassi, Luana Rosa relatou que aprova totalmente o programa. “É fundamental conscientizar as crianças sobre os perigos das drogas e a não se deixarem influenciar pelas más companhias”, destacou. Mãe da aluna Lavínia Fuzi, da Escola Municipal Antonio Santiago, a fiscal Caroline Keiko considerou o Proerd um importante aliado na formação da filha. “Fundamental esse tipo de aprendizado na escola”, concluiu.

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