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Os planos de saúde coletivos enfrentarão um novo aumento significativo neste ano, com reajuste médio de 15% entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, conforme apontado por um relatório da XP Investimentos com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse é o terceiro ano consecutivo em que os reajustes se mantêm nesse patamar elevado, após altas de 14,38% em 2023 e oscilações em torno de 11,54% em 2022.

O relatório destaca que os maiores grupos, como SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil, estão entre os responsáveis pelas maiores taxas de reajuste, que superam os 20%. Segundo a ANS, o mercado conta com 50,9 milhões de beneficiários, sendo 88,6% deles em planos coletivos, seja empresariais ou por adesão a uma entidade de classe ou administradora de benefícios. 

A pressão por aumentos acima de 15% persiste desde meados de 2023, com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro liderando os reajustes, chegando a cerca de 20% nos últimos meses. Especialistas responsáveis pelo relatório preveem que essas altas agressivas devem continuar por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde.

Entre os fatores que justificam esse aumento estão o incremento das despesas dos planos de saúde, a retomada de atendimentos interrompidos durante a pandemia da covid-19, a inflação de custos e a incorporação de novas tecnologias. Em contrapartida, o mercado de planos odontológicos mantém seus aumentos de preços em níveis de um dígito, com empresas como Hapvida, SULA e Amil no limite superior dos aumentos, enquanto a Odontoprev, operadora puramente de planos odontológicos, permanece no limite inferior.

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