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Petrópolis,06/05/2024

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Portugal reconhece pela primeira vez culpa por escravidão no Brasil

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente português, disse que seu país tem responsabilidade sobre crimes da era colonial; O presidente, no entanto, não especificou de que forma a reparação será feita


Portugal reconhece pela primeira vez culpa por escravidão no Brasil O presidente, no entanto, não especificou de que forma a reparação será feita | Foto: Rui Ochôa/Presidência da República
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O presidente português Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu durante uma conversa na noite desta terça-feira (23), que Portugal “foi responsável por uma série de crimes contra escravos e indígenas no Brasil na era colonial e deve pagar por isso”. O chefe de Estado ainda afirmou que seu país “assume total responsabilidade pelos danos causados”.

"Temos que pagar os custos (pela escravidão). Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso", declarou Marcelo. 

O presidente, no entanto, não especificou de que forma a reparação será feita. 

Vale destacar que é a primeira vez que um presidente de Portugal reconhece a culpa dos inúmeros sobre crimes cometidos na era colonial. Em 2023, Rabelo de Sousa chegou a falar que Portugal deveria se desculpar pela escravidão transatlântica e pelo colonialismo, mas não chegou a pedir desculpas completas pelos fatos. 

Já nesta terça, ele alegou que reconhecer o passado e assumir a responsabilidade por ele era mais importante do que pedir desculpas. “Pedir desculpas é a parte mais fácil”, ele.

Por um período de mais de quatro séculos, pelo menos 12,5 milhões de africanos foram sequestrados, transportados à força por longas distâncias, principalmente por navios e comerciantes europeus, e vendidos como escravos. Os que sobreviviam à viagem foram enviados para trabalhar sem qualquer remuneração em plantações no Brasil e no Caribe.

A ideia de pagar reparações ou tomar outras medidas pela escravidão transatlântica vem ganhando força em todo o mundo, incluindo esforços para estabelecer um tribunal especial sobre a questão.


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