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O presidente do Fórum Econômico Mundial, Borge Brende, lançou um alerta sombrio sobre o estado atual da economia global, comparando os níveis de endividamento ao período das Guerras Napoleônicas, um marco histórico do século XIX.

De acordo com o FMI, a dívida pública global ultrapassa a marca impressionante de US$ 91 trilhões, equivalente a 92% do produto interno bruto (PIB) mundial. Para contextualizar, durante as guerras de Napoleão Bonaparte em 1815, estima-se que a dívida do governo britânico tenha atingido mais de 200% do PIB.

Essas dívidas, em sua essência, são formadas quando os governos gastam mais do que arrecadam, recorrendo à emissão de títulos de dívida para financiar suas operações.

O acúmulo desenfreado de dívidas apresenta sérias ramificações para a economia global, potencialmente resultando em um crescimento econômico lento, com menos recursos disponíveis para investimentos e a ameaça iminente de aumento de impostos para lidar com esses passivos.

Atualmente, a economia mundial cresce a uma taxa modesta de 3,2% ao ano, abaixo da média de 4% registrada em décadas anteriores.

Além disso, os conflitos atuais exercem pressão adicional sobre as relações comerciais entre os países e seus aliados, impactando toda a cadeia produtiva global.

Para Brende, a solução reside no livre comércio. Ele enfatiza a importância de os países continuarem a fazer negócios uns com os outros para combater a pobreza e evitar a escassez de bens essenciais.

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