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Petrópolis,24/07/2025

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Lemuriano leva a 'sua própria praia' ao palco do Cesgranrio

Com o show “Dança da Maré”, artista apresenta repertório autoral com medleys inusitados e a participação de Tuca Mei; apresentação acontece no dia 8 de agosto, às 20h


Lemuriano leva a 'sua própria praia' ao palco do Cesgranrio Lemuriano retorna ao palco do Teatro Cesgranrio com autorais e versões especiais (Crédito: Roberto Boavista)

"Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé." Certamente, você já deve conhecer essa expressão, que inspira o conceito do show Dança da Maré, idealizado pelo cantor, compositor e poeta carioca Lemuriano. Diagnosticado com uma condição que o impede de se expor ao sol, seu trabalho tem um caráter afetivo e simbólico que cria uma “praia particular” em torno do artista, onde a música é o verdadeiro sol. No próximo dia 8 de agosto, essa “praia” será compartilhada com o público, às 20 horas, no Teatro Cesgranrio. Ingressos já à venda.

A apresentação marca o retorno do artista a esse palco especial, onde esteve em 2024, com um repertório majoritariamente autoral, somado a versões inusitadas de músicas já consagradas. “Utilizamos o recurso do medley, o que vira uma espécie de grande trocadilho musical. Só ouvindo pra entender”, explica Lemuriano. O show ainda contará com a participação da cantora e compositora Tuca Mei, com quem o artista tem uma parceria inédita. “Será nossa primeira vez tocando essa nossa canção ao vivo, além de outros duetos durante o show. Sinto que a minha voz e a da Tuca casam muito bem, fora que nosso horizonte dentro da arte é muito parecido. Então podem esperar muita emoção nesse momento do show”, afirma.

Entre os destaques do repertório está a recentemente lançada “Corpo Violão”, que será apresentada pela primeira vez em um palco carioca. “Já cantei em Saquarema e nos lançamentos do meu livro de poemas, mas será especial tocar essa música com a banda, no Cesgranrio, com tudo o que esse show carrega”, diz. O espetáculo também será a despedida do guitarrista Gabriel Esteves, que acompanhou a trajetória do artista desde maio de 2023 e sobe ao palco em três faixas. Além de Gabriel, acompanham o artista Augusto Manso (baixo), Marcos Vanzillotta (bateria e backing vocal) e Ramon Marinho (teclado e backing vocal). 


Crédito: Roberto Boavista

‘Adeus, praia’, ou não

A criança/adolescente que compôs boa parte dessas canções agora se vê adulto nesse palco, apresentando suas obras no show Dança da Maré. Poeta há 15 anos, com três livros publicados e premiado em alguns festivais de poesia, Lemuriano acredita que o espetáculo marca o reencontro de suas diferentes versões em um momento mais maduro, celebrando a transição do poeta para o letrista e compositor.

“Pra mim, isso é mágico. Comecei a compor muito em função da minha condição, que me impedia — e ainda impede — de ficar muito tempo no sol. Então, ‘adeus, praia’. O show Dança da Maré surgiu como uma coletânea de músicas para que eu criasse a minha própria praia, já que não posso frequentar uma. Sim, essa ideia nasceu há quinze anos, e agora estou dando vida a ela. Algo mais especial e emocionante que isso? Impossível”, finaliza.

O show Dança da Maré, do cantor, compositor e poeta Lemuriano, será no sábado, dia 8 de agosto, às 20 horas, no Teatro Cesgranrio (Rua Santa Alexandrina, 1.011, Rio Comprido, Rio de Janeiro). Ingressos já à venda pelo Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/107386


Crédito: Roberto Boavista

Sobre Lemuriano

Lemuriano é o nome artístico de Gabriel de Araújo Machado, artista carioca que transformou uma inquietação poética em expressão musical. Inspirado pelo mito da civilização perdida de Lemúria — que descreve seres simples, artísticos e de “alta tecnologia espiritual” —, ele encontrou nesse universo simbólico uma lente para enxergar o mundo e criar. Acreditando nesta cultura como quem se encanta por "Macunaíma" ou "O Pequeno Príncipe", Gabriel adotou o nome Lemuriano não como uma verdade literal, mas como um impulso criativo. Foi a partir desse contato que seus poemas, antes premiados em festivais escolares, começaram a se transformar em canções.

A música chegou pela literatura e o violão pelo desejo de ampliar a voz dos versos. Em 2014, aos 15 anos, ingressou na Escola Portátil de Música, influenciado pelo tio-avô Hermínio Bello de Carvalho — importante nome da cultura brasileira, com quem viria a dividir a casa e, futuramente, composições. Lemuriano cursou Letras, guiado pela convicção de que discos são obras literárias tanto quanto musicais. Hoje, já tem nove canções disponíveis nas plataformas digitais — incluindo versões voz e violão lançadas durante a pandemia — e prepara novas versões com banda.

Com shows marcantes no Rio de Janeiro, Lemuriano estreou em 2022 no histórico Teatro Cândido Mendes, com casa cheia e fila do lado de fora. Desde então, passou por palcos importantes como o Teatro Cesgranrio, onde reuniu 200 pessoas em plena noite de Rock in Rio, e o SESC Rosinha de Valença, onde foi acolhido com entusiasmo pelo público local. Suas principais referências vão de Keane a Txarango, passando por Gonzaguinha, Teatro Mágico e Pixinguinha. Seu som mistura MPB, rock e choro, com letras cuidadas e atmosferas que criam verdadeiras paisagens sonoras — tão literárias quanto musicais.

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