Biden deve proíbir o TikTok nos Eua
Com quase 150 milhões de usuários e uma receita anual de mais de US$ 15 bilhões, os Estados Unidos representam um dos maiores mercados da companhia chinesa
O Congresso aprovou e Biden mandou seguir a lei que proíbe o TikTok nos EUA, caso a ByteDance não venda o aplicativo para uma empresa americana até o começo do ano que vem.
Com quase 150 milhões de usuários e uma receita anual de mais de US$ 15 bilhões, os Estados Unidos representam um dos maiores mercados da companhia chinesa.
Em número de usuários, o país só perdia para a Índia, local em que o app foi banido no ano de 2020. Por lá, desde então, o YouTube Shorts e o Reels acabaram suprindo a demanda dos consumidores.
Alguns relatórios da inteligência dos EUA demonstraram que o governo da China espiona usuários pelo algoritmo da plataforma e pode ter forte influência nas eleições americanas.
Com essa medida, o governo acredita que um controlador americano possa blindar possíveis riscos e evitar influência chinesa.
Agora, uma disputa de ofertas para ver quem compra a operação do aplicativo nos EUA se torna provável. Microsoft, Oracle e alguns fundos já mostraram interesse, desde a época de Trump, quando tudo isso começou.
O TikTok nega as acusações de espionagem, afirmando que o banimento é uma medida de censura. Além disso, o CEO do app postou um vídeo dizendo que a empresa vai recorrer na Justiça.
Segundo ele, o TikTok contribui diretamente para o faturamento de mais de 7 milhões de empresas americanas, gerando US$ 24 bilhões todos os anos para a economia do país.
A venda pode abrir margem para que mais companhias chinesas tenham que se desfazer das operações nos EUA. Uma retaliação contrária também pode acontecer com empresas americanas na China.
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