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Petrópolis,23/08/2025

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Alunos da Baixada Fluminense visitam a exposição “Jornada do Pequeno Príncipe”

Estudantes do Colégio Estadual Padre Anchieta, de Duque de Caxias, se encantam e desvendam as curiosidades de uma das obras mais populares de todo o mundo


Alunos da Baixada Fluminense visitam a exposição “Jornada do Pequeno Príncipe” Foto: Bruno da Motta/Seeduc-RJ

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Assim, nesta terça-feira (19/08), começou uma tarde inesquecível para os jovens estudantes do 8° ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Padre Anchieta, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em uma imersão no mundo literário de uma das obras mais importantes do mundo. Eles visitaram a exposição “Jornada do Pequeno Príncipe”, que acontece na Biblioteca Parque Estadual, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. A experiência, inédita no Brasil, traz referências baseadas no clássico da literatura infantil e convida o público a mergulhar na trajetória do autor e atravessar uma jornada sensorial por cenários encantadores.

— Como professor de literatura, sei bem que essa é uma excelente oportunidade, para que o aluno vivencie essa história mundialmente conhecida, em uma exposição de qualidade, debatendo com professores e realizando o aprendizado para além da sala de aula — constatou Renan de Oliveira Costa, diretor-geral da unidade desde 2014.

O Pequeno Príncipe é um dos livros mais vendidos do mundo, o terceiro mais traduzido, ficando atrás apenas da Bíblia e do Alcorão, e encabeça a lista das obras mais lidas e queridas pelos brasileiros. A obra conta a história de um piloto que cai no deserto do Saara e encontra um menino loiro que diz ser um príncipe do asteroide B 612. O pequeno príncipe relata suas viagens a outros planetas, onde conhece personagens que representam distintos aspectos da natureza humana. Este clássico infantil vem encantando gerações desde 1943, quando foi publicado pela primeira vez.

— É uma experiência bem legal, pois estamos aprendendo também fora da sala de aula. As coisas são muito bonitas, parece um sonho. É algo único. A sala de aula é muito importante, mas uma visita dessas também é bem legal, para que possamos ver de perto o que aprendemos na escola — afirmou Micaela Oliveira, de 15 anos.

Com cerca de 250 metros quadrados, a mostra é dividida em dois momentos. Logo na entrada, os visitantes mergulham na vida e na trajetória de Saint-Exupéry, conhecendo sua história, suas paixões, suas aventuras e como elas influenciaram a criação do clássico “O Pequeno Príncipe”. Depois, o público atravessa uma verdadeira jornada sensorial e poética pela obra. O percurso inclui cenários encantadores, como o Túnel das Rosas, o Túnel de Estrelas, além dos asteroides e encontros com os personagens mais icônicos do livro, como a Raposa, o Aviador e, claro, o Pequeno Príncipe. Para Miguel Souza, de 13 anos, participar desta visita inspira a criatividade e apresenta novas visões do livro.

— Estar nesta exposição é muito importante para aprender um pouco mais sobre a cultura. E, com as atividades na escola, conseguimos aprofundar bastante o conhecimento — comentou o estudante.

Os jovens estudantes se encantaram por uma das atrações de maior destaque de toda a exposição: a sala de imersão 360 graus, com uma impressionante projeção que envolve completamente os visitantes. Pela primeira vez no Brasil, essa tecnologia leva o público a viver, de maneira única, toda a narrativa do livro, em uma espetacular combinação de sons e imagens.

— Nesta exposição, os nossos alunos têm a oportunidade de ver coisas diferentes, além dos livros. Quando a gente consegue sair da sala de aula, fora do universo aos quais eles estão acostumados, a aprendizagem também acontece de uma forma mais natural e mais orgânica, complementando o que é ensinado — declarou a professora de português Simone Porfiria que, além de ser muito querida por todos os alunos, faz sucesso nas redes sociais, com milhares de seguidores.

A participação de atividades que ultrapassam os limites das salas de aula promove não apenas uma maior interação com o mundo, mas faz com que estes estudantes possam experienciar novas formas de aprendizado, mais lúdico e criativo. Para a secretária Roberta Barreto, eventos como este estimulam os sentidos e fazem com que estes jovens possam explorar um mundo de uma forma bem diferente.

— Ações como essas cativam professores e alunos e oportuniza uma transformação do conhecimento além dos muros da escola. A leitura é fundamental para a construção social. Não adianta sentir o aroma de um bom livro e não poder degustá-lo. Essa imersão no universo literário é um portal de oportunidades, é conhecimento ininterrupto, uma transformação para a cidadania plena — analisou a secretária Roberta Barreto.

 E assim, com muita emoção e aprendizado, os estudantes caxienses puderam se inserir na literatura de uma maneira única, especial, e que marcará a vida de cada um deles, afinal, "o essencial é invisível aos olhos".

— O “Pequeno Príncipe” ensina muitos valores, e tudo está sendo incrível, não apenas para estes jovens, mas para todos nós. Estamos permitindo que nossos alunos possam sonhar —  resumiu o diretor Renan.

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